sábado, 10 de dezembro de 2011

Amanhã (11/12) minha pequena bailarina ira se apresentar no Teatro Mediterraneo em Santana e o tema da apresentação será "O Ballet no mundo das Artes", minha pequena estará vestida de Girassol e representará o pintor Vincent Van Gogh com sua grande obra "Girassóis".Abaixo um pouco da história deste grande artista que infelizmente só teve a sua arte reconhecida após a morte.

Vicent van Gogh é exemplo clássico de fracasso em vida. Vendeu uma só única tela em toda a sua existência. Quanto a isto, profetizou: “Não posso evitar o fato de que meus quadros não sejam vendáveis. Mas virá o tempo em que as pessoas verão que eles valem mais que o preço da tinta”.
Sobreviveu de favores, de mesadas pagas pelo irmão Théo ou Theodorus. Apaixonou-se quando jovem por uma prima, mas não foi correspondido. Para provar à família o alcance de sua paixão, deixou-se queimar em uma chama de vela e pela primeira vez foi chamado de louco...


Quem nunca ouviu falar do pintor holandês que decepou a própria orelha e a enviou à uma prostituta? Van Gogh trabalhou como artista somente nos últimos dez anos de vida, isto é, dos 27 aos 37 anos, quando morreu. Durante os primeiros dois anos, ele somente desenhava, procurando aprender a arte.
Em seu “Carpinteiro” (1880), Van Gogh ainda lutava com problemas de proporção e posicionamento de formas. Mas, dois anos depois, podemos constatar que ele já tinha superado suas dificuldades com o desenho e aperfeiçoado a qualidade expressiva do seu trabalho.

Talvez, a cena mais polêmica do pintor tenha sido a orelha cortada... Várias interpretações foram dadas, por biógrafos e contemporâneos do artista, entretanto, foi o cineasta japonês, Akira Kurosawa, no filme Sonhos, quem nos legou a versão mais poética.
Na película sobre a vida de Van Gogh, o artista dos girassóis aparece tentando pintar a própria orelha, mas o resultado é insatisfatório. Não vendo outra saída, o van Gogh do filme a decepa, resolvendo assim o seu problema pictural.
Em seu óleo sobre tela, “Girassóis”, de 1888 (92,1 × 73 cm), exposto na National Gallery, em Londres, mostra cores vibrantes e quase espanta o espectador com o vaso cheio de flores – o qual decorava seu quarto, na casa alugada em Arles. O quadro com tons de amarelo e marrom mostra um mundo belo e cheio de esperança.
Contudo, na época que pintou “Girassóis”, o mundo interior de Van Gogh fugia de seu próprio controle, o que é demonstrado na superfície do quadro, que parece agitada, refletindo o estado de espírito do artista, que se aproximava do fim trágico da sua vida.
Nota: Existem três obras similares do “Vaso com quinze girassóis”, cujo título original em francês é “Tournesols”, as outras duas são consideradas réplicas, sendo que uma (95 × 73 cm) está no Museu Van Gogh, Amsterdã – Países Baixos; a outra (100 × 76 cm) está no Sompo Japan Museum of Art, Tóquio – Japão.
“Girassóis” (1888)
Abaixo, dois selos que mostram a obra “Girassóis”: selo da República das Maldivas emitido em 1991 (lado esquerdo) e selo auto-adesivo da Holanda emitido em 02/01/2003 (lado direito).
No centro da tela, dois selos de Mônaco, emitidos em 1978, para comemorar os 125 anos (1853-1978) do Concurso Internacional de Buquê de Flores. Um deles mostra “Les Tournesols” (Os girassóis), o outro selo mostra “Les Iris” – outra obra do pintor.
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